5 lições de vida que podemos aprender com os filmes de Robin Williams
Selecionamos mensagens de filmes como “A Sociedade dos Poetas Mortos”, “Gênio Indomável” e “Patch Adams”
Se algum ator conseguiu provar que comédia e drama podem e devem coexistir, este foi Robin Williams. O americano, que faleceu nesta segunda-feira (11), protagonizou papéis inesquecíveis no cinema, como o professor libertário John Keating, em “Sociedade dos Poetas Mortos” e o psicólogo Sean Maguire, de “Gênio Indomável”. Também será lembrado por suas atuações em “Bom Dia Vietnã”, “Uma Babá Quase Perfeita”, “Jumanji”, “Patch Adams: O amor é contagioso”, “O Homem bicentenário”, entre muitos outros.
Apesar da diversidade entre as personagens interpretadas por Williams, elas possuíam em comum a capacidade de transmitir lições valiosas para quem as assistiu. Selecionamos cinco ensinamentos de seus filmes. Confira abaixo:
1) “Não importa o que eles dizem: palavras e ideias podem mudar o mundo” – John Keating (A Sociedade dos Poetas Mortos)
Em “A Sociedade dos Poetas Mortos”, Robin Williams deu vida a um professor com um comportamento que fugia do tradicional. Em vez de seguir um conjunto de ideias pré-estabelecidas, Keating pedia que os alunos refletissem, aproveitassem a vida e se expressassem. Mais que resultados acadêmicos, o professor queria que os alunos se apegassem ao aprendizado e valorizassem as palavras. Keating ensinou no filme que devemos rasgar, literalmente, os livros das regras.
2) “Você terá momentos ruins, mas isso sempre o acordará para as coisas boas que andou perdendo” – Sean Maguire (Gênio Indomável)
Neste filme, Robin Williams interpretou o psicólogo Sean Maguire, cujo trabalho era fazer com que seu paciente Will Hunting (Matt Damon) enfrentasse seus medos. O filme é repleto de pequenas lições, sendo a principal delas buscar o lado positivo da vida, mesmo nas adversidades. Em uma cena memorável, os dois personagens sentam em um banco e discutem sobre perdas.
3) “Se trata uma doença, você ganha ou perde. Se você trata o paciente, você ganha – independentemente do resultado final” – Patch Adams (Patch Adams: O Amor é Contagioso)
Aqui, a mensagem transmitida por Patch Adams vai além da medicina. Precisamos ter em mente que a cura dos males da nossa sociedade é a valorização dos seres humanos. Enquanto os outros médicos estudavam apenas as doenças isoladamente, Adams valorizava seus pacientes e buscava oferecer um tratamento também para o emocional. Solidariedade, empatia e a necessidade de quebrar certos paradigmas são os principais ensinamentos deste filme que fez muitos chorarem no cinema.
4) “Eu costumava pensar que a pior coisa na vida fosse envelhecer sozinho. Não é. Envelhecer com pessoas que fazem você se sentir sozinho é muito pior” – Lance Clayton (The World’s Greatest Dad)
Mais uma vez, Robin Williams interpreta um professor de literatura. Porém, diferentemente de John Keating, Lance Clayton não é idolatrado pelos alunos. Aqui, ele só se torna famoso após forjar uma carta de suicídio do filho, que morreu acidentalmente. No longa, o personagem tenta criar um laço com o filho e se tornar um escritor de sucesso. Ao final, ele descobre que devemos apreciar nossa própria companhia e que a pior solidão é aquela que acontece quando estamos acompanhados de pessoas que não nos valorizam.
5) “As coisas que mais tememos são aquelas que já aconteceram conosco” – Seymour Parrish (Retratos de uma obsessão)
Neste drama, Williams se transforma em um funcionário de uma loja de revelação fotográfica: Seymour Parrish. Solitário, Parrish se torna obcecado por uma família que frequentemente entrega filmes para revelação. O longa reflete sobre como observamos a vida do outro como melhor e como isso é capaz de nos enlouquecer. Vemos imagens de outras pessoas felizes e nos comparamos a todo tempo. No entanto, esquecemos que fotografias são sempre tiradas em momentos alegres. Como diz o próprio personagem, ninguém tira um foto de algo que deseja esquecer.
Fonte: www.administradores.com.br
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